terça-feira, 11 de dezembro de 2007

para descontrair




sexta-feira, 30 de novembro de 2007

EM DEFESA DOS DIREITOS DE LGBT DO DF!

retirado de:

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/11/404342.shtml

O texto não foi escrito por nenhum integrante do Grupo Reconstruindo o Cotidiano, porém eu apóio a luta dos companheiros e das companheiras LGBTTT. - Yuri



I CAMINHADA PELA CIDADANIA LGBTTT

Em nome do Bar Barulho e pela defesa do nosso espaço e liberdade, divulguem e compareçam. Todos que tem responsabilidade social e/ou um mínimo de afeição pelo Barulho, têm esse dever. Acima de interesses particulares e disputas de poder e visibilidade, vamos nos unir antes que sejamos mais reprimidxs ainda. O que hoje atinge apenas aquele bar vai, em breve, atingir também outros locais LGBTTT. É uma questão de tempo, pois a atitude é institucional (pensem em negação de autorização pra festas, fechamento de outros locais, violência policial, etc...). Uma minoria não sobrevive se agir desunida. Pedimos um pedaço do espaço que você conquistou com tal bandeira para hoje apoiar a causa. INFO - Data: domingo, dia 02/12. - Horário: concentração a partir das 14h, saída as 15h. - Local: em frente ao Bar Barulho - atrás do Kart Carreira - Parque da Cidade - leve o que puder fazer BARULHO. Tambor, panela, lata, apito, pandeiro, megafone, etc... ORGANIZAÇÃO DA I CAMINHADA PELA CIDADANIA LGBTTT Contato: (61) 9276-7694. Se não puder ajudar, repasso sua dúvida ou comentário. Nem todxs têm conhecimento do fechamento do Bar Barulho. Se tal ato fosse apenas o cumprimento da lei, não haveria maiores problemas. A desculpa foi a falta de alvará, mas isso não é verdade. Todos os estabelecimentos do parque estão com o alvará vencido e o Bar Barulho pediu a renovação do alvará desde 2005, sem resposta até hoje todavia. O que está acontecendo é a promoção, pelo Governo local, de uma política de homofobia, discriminação, higienização, tolerância zero, e (DES)moralização. Dê o nome que preferir, os LGBTTT estão sendo atacados e reprimidos. Há alguns anos atrás atitudes como essas não eram aceitas sem protesto. Lembrem-se de que no Beirute a gente não podia beijar nossas namoradas ou namorados em paz. Isso foi conquistado com articulação e protesto. Nosso "espaço" está sendo tomado. As atitudes dos agentes públicos vão na total contramão da realidade mundial e as conquistas de longos anos e sacrifícios estão se perdendo.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

dia 20/11: dia Zumbi! Consciencia Negra!




Dia da Consciência Negra: data para reflexão e feriado em 225 municípios no Brasil


Publicado: 14/11/2007 - 15:11
Por: Agência Brasil


O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, será feriado em 225, de um total de 5.561 municípios do país, segundo levantamento da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (veja aqui a lista).


A data, que será celebrada em centenas de eventos pelo país, lembra o dia em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.


Em 1971, ativistas do Grupo Palmares, do Rio Grande do Sul, chegaram à conclusão de que 20 de novembro tinha sido a data de execução de Zumbi e estabeleceram-na como Dia da Consciência Negra. Sete anos depois, o Movimento Negro Unificado incorporou a data como celebração nacional.


Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento", diz o texto, assinado pela ministra da Seppir, Matilde Ribeiro. Luiza Mahin foi mãe do jornalista e advogado negro Luís Gama, um dos líderes do movimento abolicionista, no século 19. Ganga Zumba foi outro líder de Palmares."Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial"."Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”, conclui ela.O 20 de novembro foi instituído como data de referência para o movimento em contraposição ao 13 de maio, quando foi decretada a abolição da escravatura, a chamada Lei Áurea, pela princesa Isabel, em 1888. O 13 de maio expressa, então, a celebração da generosidade de uma branca em relação aos negros, em vez de enfatizar a própria luta dos negros por sua libertação.


O Dia da Consciência Negra é marcado por manifestações, passeatas e seminários em várias cidades brasileiras. Segundo o site da Seppir, o estado onde mais cidades decretaram a data feriado é o Rio de Janeiro, com 92 municípios.Data para reflexão


O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, deve ser uma data para refletir a respeito das condições de vida da população negra brasileira.“Os negros estão condenados a viver em condições subumanas. Isso é terrível, porque impossibilita que as pessoas se reconheçam positivamente”, avalia o coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade de Brasília, Nelson Inocêncio. O professor ressalta que a data, instituída há 35 anos, não é apenas para lembrar a morte do líder Zumbi, do Qulimbo dos Palmares.“É um dia, sobretudo, para revitalizar e fortalecer a população negra no sentido de que ela se reconheça positivamente e assuma os desafios que tem pela frente para garantir uma vida com qualidade”.O professor Oliveira Silveira, membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, lembra que Palmares foi um dos principais quilombos brasileiros, com sua própria organização política, econômica e social. "Palmares resultou na criação de um verdadeiro estado negro, como é considerado hoje. Poderíamos dizer que foi um país dentro de uma colônia, um país que se orientava pelas idéias de liberdade e dos direitos humanos”.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Repasse da 332º Reunião do Conselho Universitário(CONSUNI) da UnB

Daniel Holanda Barroso
Grupo Reconstruindo o Cotidiano
Tel.: 81517848
msn: danielhbarroso@pop.com.br

A Convocatória da reunião foi enviada dia 2/10 com a seguinte pauta:

1.Informes.

2 . Assuntos para deliberação:

2.1. Ata da 331ª Reunião realizada em 10/8/2007.

2.2. Outorga de títulos:

2.2.1. Outorga do título de Professor Emérito ao Professor Erico Paulo

Siegmar Weidle.

Relatora: Profª. Inês Maria Marques Z. Pires de Almeida

2.2.2. Outorga do título de Mérito Universitário à Servidora Valdelice Sevilha Leite.

Relatora: Profª. Thérèse Hofmann Gatti

2.3. Apreciação da Proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional

2006-2010: Orçamento Programa Interno para os exercícios 2007 e 2008.

Expositor: Prof. Erico Paulo Siegmar Weidle.

2.4. Proposta de criação do Centro Transdisciplinar de Educação do Campo e Desenvolvimento Rural da UnB – Campus Planaltina.

Relatora: Profª Maria Luisa Ortiz Alvarez.

2.5. Criação do Centro Internacional de Pesquisa em Representações e Psicologia Social.

Relatora: Profª. Moema da Silva Borges.

2.6. Apreciação da nova denominação da Proposta de criação do Doutorado Interinstitucional DINTER – REL.

Relator: Prof. Márcio Martins Pimentel.

2.7. Proposta de criação do Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas.

Relator: Prof. Jean Kleber de Abreu Mattos.

3. Outros Assuntos.

Apresentação inicial sobre Expansão da UnB

A reunião estava marcada para as 14:30 só pude chegar as 15:00. Os estudantes presentes a reunião foram Eu, Rafael, Raul e Tony (Coletivo Reconstruindo o Cotidiano); Fabio e Karla Gamba (Nada será como antes) e Martim(DCE).

Relato:

A reunião se iniciou com a apresentação de uma pré Proposta de Expansão da UnB apresentada pelo decano de Graduação, Murilo Camargo (Apresentação em anexo). Haveria uma expansão de grande magnitude no número de vagas tanto de graduação como de Pós-graduação com criação de novos cursos tanto em áreas especificas como através de bacharelados em grandes áreas. Esta expansão ocorreria com um aumento de 90 milhões dos recursos de custeio+Investimento. Este valor equivale a 20% do orçamento do tesouro para a UnB. Alem de cumprir as metas de Expansão a UnB também teria que obedecer a metas de qualidade institucional do MEC (SINAES e CAPES). A pré proposta de expansão deve ser apresentada até dia 29 de outubro.

Durante a apresentação e dentro das falas da reitoria quis se deixar a impressão de que o projeto de expansão seria construído pela UnB de forma independente e que poderíamos ou não aderir ao REUNI. E que caso a UnB não concordasse com esta adesão teríamos um projeto de expansão mesmo assim. Alem disso foi colocado que o projeto de expansão não estaria estritamente preso aos moldes do reuni, sendo passível de negociação com o governo federal. Mas que apesar disso tudo era importante cumprir o prazo de apresentação de pré-propostas (29 de outubro) e que mesmo após apresentar pré-propostas poderíamos desistir do programa. Foi falado também que o projeto deve ser construído com a participação de toda a comunidade da UnB.

Após as falas de reitoria houve varias falas críticas de professores que se centravam basicamente espaço curto que houve para a discussão sobre a entrada ou não no projeto e sobre a falta de clareza em todo o processo, alem disso houve falas que elogiavam o projeto.

Análise do ponto de pauta:

Não consegui entender muito quais eram as diferenças do que foi apresentado e o projeto Universidade Nova e não sei até que ponto houve realmente uma abertura da reitoria para a o diálogo na construção do projeto. A pesar da reitoria sempre colocar que o MEC está disposto a negociar e que a expansão poderia ocorrer fora dos moldes do REUNI, ficou bastante claro que se pretende seguir o que está posto no decreto. Isso ficou bastante claro quando se fala de financiamento e da metas de qualidade institucional exigidas. Atualmente o orçamento da UnB que vem do tesouro que vai para a UnB está em 466 milhões/ano e o que haveria de financiamento adicional é da ordem de 90 milhões/ano o que representa um aumento de 20%.

O movimento estudantil tem muito o que discutir com relação a esta pauta. E xpansão de vagas nas IFES é importantíssimo , entretanto esta expansão deve ser feita de uma forma que não prejudique ainda mais a relevância social e a qualidade do ensino. Me preocupa bastante a forma como a relevância social da Universidade é colocada por diversas vezes, parecendo que esta relevância está restrita a certificação profissional. Ou seja que a única coisa que importa é quantos estudantes que a universidade forma. E isso fica bastante claro não só nas falas de muitos defensores do "projeto Universidade Nova" como também na pouca centralidade dada a discussões como papel social do ensino e da pesquisa ocupam na agenda da universidade.

Apreciação da Proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional 2006-2010: Orçamento Programa Interno para os exercícios 2007 e 2008. Expositor: Prof. Erico Paulo Siegmar Weidle.

A apresentação está em anexo. A apresentação teve uma parte explicativa e que falava sobre as formas de planejamento que a UnB usa e como foi feito este planejamento neste ciclo e uma parte de deliberação que consistia do grosso do orçamento de 2008. A metodologia para a distribuição de recursos para o orçamento foi feita por um conjunto de professores. Alem disso a apresentação mostra algumas coisas interessantes sobre o orçamento da UnB.

Durante a apresentação foi colocado que aquela apresentação havia sido enviada a todos, sendo que muito conselheiros já haviam visto a apresentação por várias vezes. Não sei se isso aconteceu com os outros conselheiros, mas eu nem recebi nem havia visto a apresentação antes. A apresentação foi feita inicialmente por Erico e depois pelo Eduardo( Secretaria de planejamento se não me engano). Erico inicialmente colocou que o HUB e RU são Centros de custo que preocupam bastante em termos de custo e lamentou a forma como a discussão foi feita no conselho de administração aonde Havia uma grande "Pressão". De acordo com ele somos responsáveis por estes custos e que foi irresponsável a forma como o CAD se colocou perante a isso. Timothy imediatamente disse que o RU tem função importante e que não haverá aumentos. Lembrou que no ultimo CAD criou-se a Comissão do R.U. que deve discutir isso. Nesse momento Rafael Anjinho deu o informe sobre a indicação do CEB dos três novos integrantes dessa comissão, e que o DCE se responsabilizou por encaminhar esses nomes para a Reitoria. Lembrou também da importância do espaço.

Proposta de criação do Centro Transdisciplinar de Educação do Campo e Desenvolvimento Rural da UnB – Campus Planaltina. Relatora: Profª Maria Luisa Ortiz Alvarez.

A proposta foi apresentada mesmo sem a presença da Relatora. Esta teve o parecer pela aprovação. Em seguida houve algumas falas sobre a falta de clareza do projeto principalmente em relação aos custos. Timothy também foi questionado por professor em relação a isso, pois o ouviu falar que centro já havia sido criado por ato do reitor. Edgar falou que apesar de o centro já ter sido anunciado em solenidade ele ainda não havia sido criado.

A proposta de criação deste centro será encaminhada em outra reunião do conselho.

Criação do Centro Internacional de Pesquisa em Representações e Psicologia Social. Relatora: Profª. Moema da Silva Borges.

A proposta foi apresentada e a relatora teve parecer pela aprovação. Entendi que a proposta estava um pouco mais clara.

Meu voto: Favorável

Apreciação da nova denominação da Proposta de criação do Doutorado Interinstitucional DINTER – REL

A proposta foi apresentada e a relatora teve parecer pela aprovação. Não tive muita clareza quanto a proposta.

Meu voto: Abstenção

Proposta de criação do Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas.

A proposta foi apresentada e a relatora teve parecer pela aprovação. Alguns professores se colocaram certa preocupação de como as coisas estavam sendo encaminhadas e não entendiam a dinâmica como alguns centros funcionavam e qual e a importância e impacto de alguns deles.

Fiz uma fala no sentido de problematizar a questão não só dos centros mas também da forma com as coisas estão sendo deliberadas no Consuni, e que muitos conselheiros as vezes não tem clareza no que está sendo proposto. Expus a importância de valorizarmos a instancia deliberativa e de forma a favorecer a participação real dos diferentes atores da Universidade e que muitas vezes vem sendo pouco valorizada. Coloquei a importância de enviar os textos do projetos e pareceres com maior antecedência para que os grupos possam interferir com maior clareza no Conselho. Falei também mais especificamente sobre a Criação indiscriminada de Centros colocando a importância de estabelecer uma política que pense de forma mais estrutural e organizada a criação destes.

Voto: Favorável

3- Outro Assuntos.

No final, o Reitor

Analise geral do espaço:

Esta reunião do Conselho Universitário foi importante tanto por que foram levantados vários pontos de discussão centrais como houve uma participação mais ativa por parte de alguns professores. A participação estudantil também foi mais importante que anteriormente. Houveram intervenções de 4 estudantes de 3 diferentes grupos da UnB. Os diferentes grupos da UnB avançaram muito em relação as ultimas reuniões do CONSUNI. Entretanto estamos tendo uma postura ainda muito em resposta as propostas colocadas pela reitoria. Estamos na grande maioria das vezes lutando contra retrocessos da Universidade em vez de lutar por avanços.

Com relação as pautas tratadas acho que temos algumas coisas para discutir.1- O aumento do RU ainda não saiu de discussão e isso fica muito claro em alguns "deslizes" que membros da reitoria tiveram; 2- Temos que ficar bastante atentos para o projeto de expansão da Universidade e o que ele significa realmente, afinal, em que ele se diferencia do projeto universidade nova? 3- é importante entendermos qual a importância dos "Centros" na estrutura universitária e ele podem trazer de malefícios e benefícios.

Anexos:

1- Expansão da UnB: http://docs.google.com/Present?docid=dhn4374r_322cpqf92&fs=true

2- Orçamento 2008: http://docs.google.com/Present?docid=dhn4374r_3268rr42k&fs=true

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Expansão da UnB em questão. E agora?


Expansão da UnB em questão. E agora?
*** texto entregue aos CAs: no conselho de entidades de base (CEB) no dia 13/11/2007

No mês de outubro o centro da pauta de todas as Universidades Federais Brasileiras foi à entrada ou não no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Na Universidade de Brasília, a adesão ao projeto ocorreu de forma autoritária e atropelada. O debate foi exclusivamente restrito às instâncias da reitoria sendo que os colegiados de curso o fizeram de maneira fatiada, com uma análise para seu curso, sem discutir o impacto do projeto para toda a UnB. Somado à imposição de curtos prazos e a ausência de diálogo com a comunidade, a intervenção do movimento estudantil não foi capaz de impedir que as linhas gerais deste projeto fossem aprovadas no CONSUNI do dia 19 de outubro.

A partir deste momento, passamos a um outro período da luta. Esse novo período exige conseguir unificar amplamente uma grande parcela de professores, servidores e estudantes para impedir qualquer possível retrocesso e conseguir encaminhar avanços para Universidade de Brasília.

Nos cabe agora a tarefa de aprofundar o debate sobre modelo de Universidade, reafirmando bandeiras históricas do movimento estudantil como a reforma curricular e pedagógica; a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão; a democratização do acesso e permanência na Universidade Pública. Temos que garantir políticas vigorosas de Assistência Estudantil e que as condições de trabalho de professores e servidores não sejam precarizadas.

É urgente exigir da reitoria que, para a implementação deste projeto, um estreito relacionamento entre a universidade e a sociedade deve existir: a universidade existe em função da sociedade e só pode ser estendida no âmbito da comunidade na qual está inserida. Não há como pautar a expansão da Universidade sem enxergar os problemas e as necessidades da nossa realidade, pois trabalhar na solução dos mesmos constitui sua razão de ser.

Temos que construir e institucionalizar espaços efetivamente democráticos nesta Universidade: como audiências públicas, conselhos e assembléias comunitárias. E garantir com isso: que cada novo curso aberto, cada novo prédio construído, cada nova proposta seja amplamente discutida antes de sua aprovação nas instâncias da UnB.

Agora é momento de luta! Muito debate e mobilização, nas salas de aulas, nos conselhos, em todos os espaços!!!!

Para isso, propomos:

Organizar a eleição dos discentes para as câmaras e comissões permanentes;
Fortalecer participação estudantil nas instâncias - como os conselhos superiores e as câmaras para garantir que todos os pontos do projeto passem por lá;
Construção e institucionalização de espaços efetivamente democráticos na Universidade como audiências públicas, conselhos e assembléias comunitárias;
Criar um Grupo de Trabalho sobre Universidade com os três segmentos: professores, servidores e estudantes para analisar o projeto da UnB e organizar plataforma mínima de intervenção e reivindicação;
Debate e articulação com Movimentos Sociais Populares para discutir expansão da Universidade.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Obrigado estudantes da UnB!!!


Agradecemos os 1.200 votos para o DCE e os 881 votos para Representantes Discentes, o que nos colocou na segunda colocação destas eleições.

Saímos dessa eleição fortalecidos, pois sem rios de dinheiro[*], fazendo uma campanha baseada nas nossas possibilidades, sejam elas financeiras ou de pessoal, conseguimos convencer boa parte dos estudantes de que o Movimento Estudantil pode ser dialogável e pode ser propositivo.

Somos um grupo com membros comprometidos e convencidos de que lutamos por um grande ideal, da pluralidade e da democracia, e acreditamos em um mundo melhor, sem exclusão e desigualdade. Não existe Reconstruindo O Cotidiano do A nem Reconstruindo O Cotidiano do B, há apenas um grupo, forte e atuante, que pode ter opiniões divergentes em alguns momentos, e nossa diferença é exatamente esta, gostamos de discutí-las abertamente e com o máximo de pessoas possível.

Agora é hora de trabalhar, trabalhar e trabalhar, para honrar os mais de 1.200 votos que recebemos para DCE e mais de 800 votos para RD's, assim como já trabalhamos no último período. Convidamos todos e todas para debater conosco as questões da universidade e da sociede em geral, e atuar para melhorá-la.

Trabalharemos juntamente com outros grupos, sobretudo aqueles com mais diálogo, para qualificar nossas intervenções em cada um dos conselhos, nos preparando para as dicussões e procurando sempre colocar as nossas pautas em debate nos conselhos e nos diversos espaços da Universidade, assim como construir as lutas, basicamente: melhorar o que já estamos fazendo

[*] Precisamos arrecadar quase mil reais para pagar nosso material, comprem nossas rifas, cada uma a 1 real e concorram a um vale de 100 reais na FNAC, você não só concorre a este prêmio como ajuda a financiar o movimento!

http://www.fnac.com.br/


RECONSTRUINDO, COTIDIANO, MUDAR O MUNDO É O NOSSO PLANO!!!

“É que ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, sem aprender a refazer, retocar o sonho por causa do qual a gente se pôs a caminhar”. Paulo Freire

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Eleições dias 30 e 31 é CHAPA 3 !!!

Dias 30 e 31, terça e quarta, teremos eleições para o Diretório Central dos Estudantes e para representantes discentes nos conselhos superiores da Universidade de Brasília.

Pedimos o seu voto com base tanto nas boas propostas para o Movimento Estudantil e para a Universidade que acreditamos ter, como na prática diferenciada do nosso grupo. Não surgimos agora apenas para pedir votos, neste último período, mesmo não fazendo parte da diretoria do DCE pautamos várias questões, nossa atuação no Conselho Universitário foi cotidiana, com repasses em nosso blog, fizemos uma oficina de comunicação com os CAs, festa e vários debates, sobre Estado, democracia, etc.

Três propostas centrais:

* Lutar pela criação de um Plano Diretor Institucional da UnB, discutido democraticamente e que delibere sobre questões como segurança, transporte, meio-ambiente, espaços para cultura e convivência;

* Lutar pela criação de um plano político-pedagógico da UnB, para traçar os rumos do ensino, da pesquisa e extensão da UnB;

* Organizar arrastões de festas na UnB, enfrentar a proibição e a repressão às festas nos CAs, reafirmar estes espaços como legítimos para a confraternização e convivência.

Mais informações do que fizemos e do que pretendemos fazer no nosso blog:

www.reconstruindoocotidiano.blogspot.com

CHAPA 3 - RECONSTRUINDO O COTIDIANO!

PS: Somos uma chapa que se financia autonomamente, portanto estamos vendendo rifas de um vale de 100 reais na FNAC para pagar nosso material de campanha (custam 1 real), quem estiver interessado em comprar comente abaixo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

REUNI

Nós somos a favor da interdisciplinariedade, da expansão de vagas e do aumento de verbas para o ensino superior e concordamos com a discussão que o Reuni levanta: a problematização dos espaços físicos e humanos ociosos nas universidade. Temos professores que não querem dar aulas, salas com poucos alunos e as dificuldades encontradas por estudantes para obter transferência entre cursos e entre Universidades Federais.

Defendemos a não adesão da UnB ao REUNI este ano, por não termos tido debates e em relação aos cursos que configuram Bacharelados Interdisciplinares, que precarizam a educação e a formação profissional.
O REUNI é um decreto criado sem discussão com a comunidade, seja ela acadêmica ou não, e que se baseia unicamente em dados quantitativos (acreditamos ser viável formar 90% do número de ingressantes somente com a facilitação da transferência de alunos entre cursos e entre universidades, assim como a relação de 18 estudantes por professor se houver uma mudança curricular e pedagógica) e ignora dados qualitativos como formas de melhorar o desenvolvimento do ensino superior. Ademais, o decreto possui outros problemas como a não garantia de implantação de pesquisa e extensão, a insuficiente a oferta de verbas de custeio e, principalmente, a falta de questionamento do modelo pedagógico existente, o que poderia levar ao aumento das aulas meramente expositivas.

Acreditamos que um dos grandes problemas existente no ensino superior brasileiro é o modelo político-pedagógico, onde o estudante é o ouvinte, o receptor passivo do que é emitido pelo professor mestre; sua função é, portanto, de ouvir, aprender, isto é, memorizar e repetir bem o que lhe é transmitido, sobre verdades já prontas com critérios incontestáveis do certo e do errado.

O movimento de educação deve deixar de se pautar na reação a projetos governamentais e propor pautas e projetos próprios, não ser somente contra ou a favor sem discussão, mas avançar na discussão de modo que de fato disputemos uma política que consiga avanços e que dispute opinião nas Universidades.

O REUNI é insuficiente para mudarmos estruturalmente a realidade do ensino superior no país. O momento do REUNI é uma oportunidade para o movimento estudantil aprofundar o debate sobre o seu projeto de Universidade, reafirmando bandeiras como a reforma curricular e pedagógica; a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão; o fim do vestibular; a democratização do acesso a Universidade Pública; a garantia de políticas vigorosas de Assistência Estudantil e o aumento de verbas para a Universidade pública. Construir um projeto que abarque todas estas necessidades é tarefa urgente para o movimento estudantil!

domingo, 21 de outubro de 2007

Plano Diretor da UnB

1) Plano Diretor Participativo: pensar a organização do campus da UnB, tomando em consideração sua ampliação física e questões como transporte (interno e externo), segurança, integração, planejamento ecológico, iluminação;
2) Educação ambiental: desenvolver projetos de produção de mudas e recuperação de áreas degradadas;
3) Rever as concessões das copiadoras e lanchonetes, rompendo com o cartel e viabilizando o acesso desses espaços aos estudantes;
4) Demandar ônibus para interligar os campi Darcy Ribeiro e Planaltina.

EDUCAÇÃO


1) Organizar periodicamente eventos, como palestras, oficinas, workshops, debates e mesas redondas, pautando questões acadêmicas e políticas;
2) Trabalhar pela expansão do acesso a tecnologias, capacitação de professores e outras estratégias de potencialização do ensino superior;
3) Ampliar a inclusão digital na UnB, com manutenção e expansão dos quiosques de acesso à internet;
4) Reorganizar as avaliações dos professores, de forma que sejam públicas e efetivas;
5) Batalhar pela ampliação das bolsas de extensão - PIBEX - e de pesquisa - PIC;
6) Reivindicar a criação de uma Incubadora de projetos de extensão junto ao Decanato de Extensão;
7) Criar uma Rede de grupos de extensão, com o objetivo de fortalecer as iniciativas e prover mais formação política sobre a noção universitária de extensão;
8) Problematizar a questão da expansão da UnB, questionando a proposta da reitoria e o decreto do REUNI;
9) Lutar por um Plano Pedagógico para a UnB, que guie o desenvolvimento educacional.


Assistência Estudantil e Cultura

O acesso à educação, assim como a sua permanência, é um direito de todos e dever das instituições públicas de ensino. Para que se alcancem a excelência acadêmica e a plena formação dos estudantes, uma política de assistência estudantil é imprescindível. A nossa universidade tem o dever implementar programas que possibilitem iguais condições de desfrutar a vida universitária, além de combater a evasão escolar. É nesse sentido que percebemos a centralidade de políticas estruturais como a Casa do Estudante, as bolsas-permanência, de iniciação científica e de extensão e o Refeitório Universitário.

Para que haja fortalecimento da Assistência Estudantil e maior desenvolvimento das atividades culturais na UnB, propomos:

1) Lutar por mais transportes e bolsas para eventos acadêmicos;
2) Reivindicar um Refeitório em Planaltina com os mesmos preços do RU e com capacidade para absorver futuramente a demanda crescente dos novos estudantes;
3) Pautar a construção de um complexo esportivo em Planaltina;
4) Exigir a reforma do RU do campus Darcy Ribeiro, ampliando seus espaços e repensando sua gestão;
5) Ampliar a creche para usufruto de estudantes, funcionários e professores;
6) Repensar e revitalizar espaços de socialização da UnB, institucionalizando locais de expressão de atividades culturais;
7) Organizar calouradas em parceria com os CA’s e movimentos da UnB;
8) Integrar o ME e grupos artísticos da UnB com centros de promoção de cultura do DF;
9) Manter o DCE aberto e pensar em atividades, como cine-clubes, para transformá-lo em um espaço de convivência;
10) Minhocão em festa já! Contra o impedimento do livre-trânsito noturno dos estudantes na UnB.


Participam da Chapa: Coordenadoria Geral: Rafael Anjinhu (POL), Raul (POL), Saionara (DIR), Yuri (HIS); Coordenadoria de Organização: Fábio (PLAS), Thiago Stifler (POL); Coordenadoria de Finanças e Patrimônio: Amanda (ECO); Coordenadoria de Comunicação: Eudes (DIN), Tony (REL); Coordenadoria de Integração Estudantil: Gabriel (POL), Joyce (LET), Leandro (MED); Coordenadoria de Cultura, Esporte e Eventos: Ed (PLAS), Julia (PLAS), Nadja (MUS), , Rodolfo (POL); Coordenadoria de Ensino, Pesquisa e Extensão: Juliana (POL), Natália (SOL); Coordenadoria de Formação Política e Movimentos Sociais: André (POL), Guaia (SER), Victor (POL); Coordenadoria de Assistência Estudantil: Manu (AGRONEG), Roale (PED).
Representantes Discentes: Artur (DIR), Daniel (MED), Henrique (POL), Rafael Anjinho (POL), Rafael Raeff (ANTRO), Raul (POL), Saionara (DIR) e Yuri (HIS).
Apoio/Colaboradores: Victor (EDF), Lais (ARQ), Nilton (ARQ), Sérgio (ARQ), Camila (COM), Max (COM), Natália (COM), Jonas (pós-COM), Paulo (GEO), Lia (AGRO), Priscila (NATURAIS), Fernanda (LET), João Paulo (NUT), Paula (PED), Caca (PED), Douglas (SER), Pedro (REDES), Frango (REDES), Silvia (ESTAT), Alex (QUI), Pablo (MED), Pedro (MED), Danilo (CIVIL), Juliana (EST), Marina (ADM), Renato (CIC), Rafael (ODO), Cláudia (POL), Rebeca (POL), Neguinho (MEC), Bruna (SOCIAIS) , Nardi (DIR).

CHAPA 3!!!

CHAPA 3


RECONSTRUINDO O COTIDIANO

Quem Somos

os estudantes insatisfeitos com a realidade desta universidade e acreditamos na organização do Movimento Estudantil (ME) como forma de atuar pelas mudanças. Construímos um novo grupo, unindo diferentes idéias sobre a realidade do estudante, a universidade, a sociedade e o movimento estudantil de forma transparente, plural, organizada e sem preconceitos.
Uma entidade representativa dos estudantes, como o Diretório Central dos Estudantes (DCE), deve estar presente nas nossas vidas, promovendo espaços de discussão, dialogando com os estudantes para saber suas reais necessidades e para reestruturar a nossa realidade.
A partir dessas idéias, pautamos nossa intervenção na UnB. Lutamos por um ME diferente, que seja democrático e participativo e que (re)pense a nossa universidade. É com esse projeto político novo, crítico, propositivo, realmente transformador e capaz de chamar os estudantes para a interação e a atuação no movimento estudantil que disputamos as eleições do DCE.
Participe!!! Venha conosco!!! Vamos trabalhar em conjunto para Reconstruir o Cotidiano da UnB. Faça parte desta idéia! Dias 30 e 31 de outubro, vote Chapa 3!


Movimento Estudantil

1) Realizar atividades mensais de formação política (sempre pautando a pluralidade dos coletivos);
2) Desenvolver projetos em conjunto com movimentos sociais da UnB na luta contra o preconceito em todas as suas expressões;
3) Chamar as Empresas Juniores para pensar e trabalhar a universidade;
4) Democratizar o DCE com CEB’s quinzenais e convocados com, pelo menos, 3 dias de antecedência e pauta comentada; criar um Conselho que congregue todos os movimentos sociais da UnB mensalmente; construir formas mais democráticas de gerir os recursos financeiros do DCE; promover reuniões abertas e públicas e prestação de contas mensais apresentadas nos CEB’s;
5) Criar um Conselho de Representantes Discentes junto ao DCE de forma a preparar e qualificar nossa intervenção nos conselhos superiores da UnB;
6) Lutar pela viabilização de espaços físicos para todos os CA’s, nos campi Planaltina e Darcy Ribeiro;
7) Comunicação:
- Criar um jornal bimestral com espaços que propiciem a participação dos grupos da UnB, a ser organizado por um Conselho Editorial do DCE;
- Elaborar um boletim virtual quinzenal, enviado a todas as listas;
- Organizar lista de e-mails geral da Universidade;
- Montar caixas de sugestões a serem espalhadas pelos dois campi, para a construção de um DCE mais atento às demandas dos estudantes;
- Reformar o site do DCE, transformando-o em um portal completo para os estudantes;
- Trabalhar em conjunto com mídias alternativas, rádios livres, sites de notícias

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Atividades da semana


Quarta (17/10)
12h - Oficina de cartaz no Ceubinho

Quinta (18/10)
12h - Oficina de cartaz na FA
18h - Apresentação e debate sobre REUNI no Ceubinho

Sexta (19/10)
12h - Oficina de cartaz no Ceubinho/RU
18h - Debate sobre assistência estudantil na CEU

Participe também!
Entre no movimento de mudança do ME!

Manifesto Chapa 3!! Reconstruindo o Cotidiano

RECONSTRUINDO O COTIDIANO
CHAPA 3!

Somos estudantes insatisfeitos com a realidade desta universidade e acreditamos na organização do Movimento Estudantil (ME) como uma forma de atuar pelas mudanças. Construímos um novo grupo, unindo diferentes idéias sobre a realidade do estudante, sobre a universidade, a sociedade e o movimento estudantil: de forma transparente, plural, organizada e sem preconceitos.
Uma entidade representativa dos estudantes, como o DCE, deve estar presente nas nossas vidas, promovendo espaços de discussão, sendo autônomo a governos, partidos, e à reitoria. Deve ter como tarefa principal dialogar com os estudantes para saber suas reais necessidades e os chamar para repensar a nossa realidade.
A partir dessas idéias é que pauta¬mos nossa intervenção na UnB. Lutamos por um DCE que impulsione a construção de um movimento estudantil combativo, crítico, capaz de reconstruir a universidade e o nosso cotidiano.
Por fim, nosso desafio é realizar ações de mudança, construir um novo projeto político e um novo DCE! Vamos juntos renovar a atuação estudantil desta universidade para que possamos Reconstruir o Cotidiano da UnB. Venha fazer parte desta idéia! Dias 30 e 31 de outubro, Vote Chapa 3!!!
Propostas:
- Criação de uma Incubadora de projetos de extensão junto ao Decanato de Extensão e ampliação das bolsas de PIBEX e PIC;
- Lutar por um Plano Pedagógico para a UnB, que guie o desenvolvimento educacional;
- Plano Diretor Participativo do campus, para pensar a organização e a expansão da UnB
- Democratizar o DCE! Criar um Conselho que congregue todos os movimentos sociais da UnB mensalmente; Construir formas mais democráticas de gerir os recursos financeiros do DCE;
- Repensar e revitalizar espaços de socialização da UnB, institucionalizando
locais de expressão de atividades culturais. minhocão em festa já!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Democracia !!!


Gestão democrática:

Com o convidado: Dimitri Silveira - formado em pedagogia e ex.CAPE

O que é gestão democrática?

Gestão democrática é o esforço para gerir um espaço de maneira democrática.

Precisa para caracterizar gestão democrática:

Autonomia decisões;
Participação de vários atores nas decisões (conselhos e eleições);
Eleição dos dirigentes.

A Unb é um exemplo de gestão democrática (na concepção teórica)

*** Na bibliografia não se comenta nada sobre o poder de decisão de cada um destes atores na Universidade (professores/ servidores/ estudantes/ comunidade)

Condicionantes na gestão:

Materiais (objetivas, ou seja, $ para investimento) ;
Institucional (hierarquia) ;
Políticos (correlação de força, interesse dos segmentos nas suas pautas);
Ideológico: quem apto de decidir (conjuntura atrapalha o ME).


A gestão democrática se torna problemática quando há cooptação institucional, ou seja, passam a não decidir nada, legitimação da instituição.


No final da década de 80 (diretas já) havia uma conjuntura que pautava a democratização na sociedade por todo o movimento social de educação.
Esta pauta fez que na Unb, o Cristovam, quando reitor, fosse eleito por voto paritário.


Já na era FHC, foi estabelecido o 70, 15, 15 onde esta lei passava a indicar um valor de proporcionalidade para a participação social na Universidade. E a Unb fez a opção de adotar este modelo.

Porem, a reivindicação por uma forte participação dos estudantes/servidor es/comunidade externa não se esgotou. Hoje, muitas Universidades, Faculdades e Institutos reivindicam o debate de autonomia, para construir processos mais participativos e democráticos (eleição e conselhos). Exemplo disso é a paridade conquistada na UFU, UFRJ, UEFS, e na UnB nos departamento filosofia, serviço social, a faculdade agronomia e veterinária e a faculdade de Educação (votam todos os estudantes que fazem matérias por lá , ainda a participação da comunidade externa). Na UFBA, consegui-se incluir um representante do MST no conselho universitário.


Os avanços ainda são muito tímidos. Democracia participativa requer atuação cotidiana em todos os espaços. O movimento estudantil não deve incorporar o debate de inferioridade colocado a ele, todos os setores possuem pouco conhecimento sobre o público, não são formados em democracia e são mal representados. Devemos antecipar os debates e influenciar as pautas da Universidade. Defender uma universidade mais justa e que esteja comprometida com um projeto de nação.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Movimento estudantil???


Debate de movimento estudantil:

Relatoria da Reuniao do grupo do dia 05/10 sábado

O que é o movimento estudantil?

Com estudantes sujeitos da ação
Movimento social
Estudantes organizados
Pauta comum
Pode reivindicar mudanças estruturais ou não


Características do movimento estudantil:

Policlassista
Transitório: constantemente renovado - pelo fato dos estudantes passarem poucos anos na intituição de ensino
Conjuntural: tem uma tendência em depender da conjuntura para ter uma pauta que realmente mobilize e o fortaleça


Problemas do ME:

Depender da conjuntura: Houve alguns momentos na história que o movimento estudantil pautou a conjuntura e não a conjuntura pautou o ME. (greve do terço). Este é um dos desafios do ME, ele deixar de depender da conjuntura.

Crise de direção: As direções das entidades não correspondem aos anseios dos estudantes e não fortalecem o movimento estudantil. (DCE Unb e UNE)

Estrutura: A cultura e o modelo político de estrutura do Me ainda se espelha na década de 30 por isso o presidencialismo na maioria das entidades e as ações burocratizadas e verticalizadas que exclui muitos atores/grupos da universidade.

Ciclo vicioso: A transitoriedade do ME faz que os aprendizados muitas vezes se percam de uma geração para outra. Os estudantes poderiam ter uma força maior e mais objetividade nos seus trabalhos se entrássemos no “ciclo virtuoso” (especificações a frente)

Problemas do ME Unb:

- Falta participação (integração/contato com os estudantes);
- Poucas ações de mobilização;
- Falta pauta/objetivos;
- Poucos estudantes se reconhecem como um importante ator de mudança na Universidade (incorporam valores de inferioridade);
- Dialogamos e disputamos pouco a opinião dos estudantes (linguagem e falta de política);
- Perdemos a criatividade;
- Falta caráter pedagógico dos espaços (organização e democracia que traz politização);
- Falta compromisso e respeito com as instâncias do ME (encaminhamentos, métodos, votações, convocatórias, etc);
- A comunicação/integração da rede do movimento estudantil não funciona (grupos extensão, CAs, pets, DCE, outros);
- Muitos atores importantes da universidade não se enxergam enquanto ME e nem o “ME tradicional” os aproxima;
- Os grupos políticos organizados (DCE e Nada Será como Antes) têm muito marketing, são muito fechados e possuem pouca ação concreta (oportunismo);
- As gestões de entidades não têm projeto político claro (dispersão dos membros);
- As ações do ME reforçam as opiniões preconceituosas que a sociedade tem sobre ele;
- Falta unidade entre os grupos para pautas comuns (pouco se trabalha as convergências);
- Há uma supervalorização da entidade DCE e pouca ação cotidiana nos CAS e demais espaços.

Propostas para um Ciclo Virtuoso no DCE (aguardando relatoria)






sábado, 6 de outubro de 2007

Princípios do coletivo Reconstruindo o Cotidiano


São princípios do nosso coletivo:

1) DEMOCRACIA – Nos organizamos horizontalmente sempre pautando o diálogo e a construção coletiva como meios para alcançar nossos objetivos.

2) PLURALIDADE – Só é possível formar um movimento social democrático com o respeito ao próximo, sempre aberto a novas idéias e sem preconceitos.

3) PROPOSITIVO – Mantemos sempre uma postura critica e conseqüente, por isso trabalhamos para ir além da superfície construindo propostas concretas para nossa universidade.

4) SINERGIA – Com uma maior integração entre as partes da comunidade universitária fortalecemos nosso papel pró-ativo e ousado de mudar a realidade, indo além das propostas e avançando para sua concretização.

5) TRANSPARÊNCIA – A reconstrução dos espaços do movimento estudantil passa pela prestação de contas, pois só assim é possível criar um verdadeiro canal de comunicação com os estudantes.

6) INDEPENDÊNCIA - Nos organizamos de maneira autônoma e suprapartidária, prezando sempre pelo movimento estudantil, uma vez que ele é dos e para os estudantes.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Calendário de atividades


Estão todos convidados a contribuir com o Reconstruindo o Cotidiano! Participem das nossas reuniões!
Seguem as datas e os temas das próximas




09/10 (terça), 17h45 Local: minhocão – BT 222 (Ao lado do Udefinho)
Políticas Governamentais e Fundações
Vamos estudar as políticas propostas pelo governo com especial atenção ao REUNI e as Fundações Estatais.

10/10 (quarta), 12h Local: BT 222
Cine-debate e criação do programa socioambiental da chapa, com o filme Ilha das Flores, de Jorge Furtado.

11/10 (quinta), 12h Local: Auditório 1 da Faculdade de Saúde
Cine-debate e criação do programa de saúde da chapa, com o filme SICKO, de Michael Moore.

12/10 (sexta), 12h Local: BT 222
Assistência Estudantil e Cultura.
Debate sobre qual projeto de assistência estudantil defendemos para nossa educação. Assim como a importância de espaços para convivência e promoção das iniciativas culturais entre os estudantes.

13/10 (sábado), 10h Local: BT 222
Seminário de formação de chapa. Fechar o ciclo de discussões com o debate sobre a articulação do Movimento Estudantil com os movimentos sociais da UnB e fechar o programa da chapa.

Nos vemos nas próximas reuniões!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

ATO dia 4 de outubro pela democratização das comunicações

2:30 Em frente ao Ministério das Comunicações.

Pela democratização dos meios de comunicação.

Direitos humanos também compreende direito à comunicação! (Liberdade de expressão)

Que o processo de concessão e renovação de concessões seja organizado, dentro da lei e transparente.

O ato não é para impedir ninguém de se expressar, não é para defender o fechamento de nenhum veículo de mídia já existente, mas tão somente para que se organize o "faroeste midiático" hoje existente, assim como direito a nos comunicarmos também.

Para visualisar melhor o panfleto clique na imagem.

http://www.quemmandaevoce.org.br

Documento sobre o REUNI

Para visualisar melhor clique na imagem.PS: Apesar de, para a reitoria, todos os estudantes conselheiros do CONSUNI serem do DCE, eu fui eleito por outra chapa.

Reunião do dia 28/09

Em breve aqui um repasse para acompanhar a foto.

domingo, 30 de setembro de 2007

Próxima reunião: Terça, 17h45! no Anf.10


TEMA: Educação (ensino, pesquisa e extensão).
Vamos iniciar nossas discussões problematizando o ensino superior brasileiro, fazendo uma análise de sua formação atual e qual modelo que queremos e podemos construir.

Segue uma parte de um artigo do Cipriano Luckesi (LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1998. )



1. A universidade que não queremos

Não queremos uma universidade escola, em que se faça tão somente ensino, onde não exista efetivamente campo, abertura e infra estrutura que permitam e incentivem a pesquisa. Uma universidade sem pesquisa não deve, rigorosamente, ser chamada de universidade. O ensino repetitivo é, geralmente, verbalístico, livresco e desvinculado da realidade concreta em que estamos. As aulas são constituídas por falações do professor e audições dos alunos, normalmente desmotivados. O aprendizado é medido pelo volume de "conhecimentos", informações memorizadas e facilmente repetidas nas provas, nunca refletidas ou analisadas.
Rejeitamos um modelo de universidade que não exercita a criatividade, não identifica nem analisa problemas concretos a serem estudados, que não incentiva o hábito do estudo crítico. Estudar, nesse modelo, é, simplesmente, ler matéria a fim de se preparar para fazer provas, e todo um processo de crescimento intelectual e aprofundamento, em determinada área ou disciplina, fica encerrado com o anúncio da nota ou conceito obtido na prova, O melhor professor é aquele que traz maior número de informações, erudições; o melhor aluno é o que mais fielmente repete o professor e seus eventuais textos nas provas.
Não queremos uma universidade desvinculada, alheia à realidade onde está plantada, simplesmente como uma parasita ou um quisto. Ser alheia, desvinculada ou descomprometida com a realidade é sinônimo de fazer coisas, executar ensino, onde o conteúdo como a forma não dizem respeito a um espaço geográfico e a um momento histórico concretos. Em outros termos, é verbalizar “conhecimentos”, “erudições” sem uma paralela visão do contexto social, real e concreto. É vociferar indistintamente as mesmas coisas ditas na França, Estados Unidos, URSS, Japão etc., sem levar em conta, criticamente, a heterogeneidade de lugar, de cultura, de tempo e das reais necessidades do aqui e do agora. Verdades estudadas há dez, cinco anos passados podem até continuar válidas, hoje, mas o jeito de estudá las, de percebê las é necessariamente novo, porque em dez, cinco, um ano, a realidade muda. Sacralizar verdades, conteúdos e formas é implicitamente apregoar uma mentalidade estática, avessa às modificações, dócil ao status que, bloqueadora de qualquer crise, portanto, contrária ao crescimento, à evolução no sentido de construir um mundo onde o homem seja mais homem, sujeito de um processo e construtor de sua história.
Não queremos uma universidade na qual o professor aparece como o único sujeito, o magister, o mestre que fala, diz verdades já prontas, estruturadas, indiscutivelmente certas e detém os critérios incontestáveis do certo e do errado. O aluno é o ouvinte, o receptor passivo do que é emitido pelo professor mestre; sua função é, portanto, de ouvir, aprender, isto é, memorizar e repetir bem o que lhe é transmitido. Trata se de uma função nitidamente objetificante, porque resta ao aluno objeto pouca ou nenhuma possibilidade de criação, de argumentação, a não ser aquela ditada pelo professor.
Percebemos que esse clima de estudo é objetificante e orientado para uma simples repetição cultural, reprodução de idéias sem qualquer força de criação contínua, de produção nova, uma vez que se bloqueia a fecundidade e o exercício da crítica. :
Não queremos uma universidade onde a direção administração integrante fundamental do conjunto, mas nunca a definição última da universidade surja a partir de organismos e razões outros que não os eminentemente pedagógicos e didáticos, indicada pura e simplesmente pelos donos do poder político e econômico sem a interferência de sua célula básica aluno e professor e aja como se fosse senhora de tudo, o centro da sabedoria e das decisões, à revelia do corpo de professores e alunos.
Em síntese, não queremos urna universidade originada da imposição e meramente discursiva.

2. A universidade que queremos

Queremos construir uma universidade, não uma simples escola de nível superior. Presumimos que, nessa universidade, todo o seu corpo seja constituído por pessoas adultas: todos já sabem muitas coisas a respeito de muitas coisas; portanto, por pessoas capazes de refletir e abertas à reflexão, ao intercâmbio das idéias, à participação em iniciativas construtivas. Nestes termos, todo o corpo universitário, professores alunos administração, precisa comprometer se com a reflexão, criando a provocando a, permitindo a e lutando continuadamente para conquistar espaços de liberdade que assegurem a reflexão, Sem um mínimo de clima de liberdade, é impossível uma universidade centro de reflexão crítica,
Nesse centro buscaremos o máximo possível de informações a todos os níveis, a fim de que a realidade seja percebida, questionada, avaliada, estudada e entendida em todos os seus ângulos e relações, com rigor, para que possa ser continuamente transformada, Buscaremos, ainda, estabelecer unia mentalidade criativa, comprometida exclusivamente com a busca cada vez mais séria da verdade, através do exercício da assimilação não simples deglutição da comparação, da análise, da avaliação das proposições e dos conhecirnentos.
A pesquisa será, em conseqüência, a atividade fundamental desse centro. Todas as demais atividades tomarão significado só na medida em que concorram para proporcionar a pesquisa, a investigação crítica, o trabalho criativo no sentido de aumentar o cabedal cognitivo da humanidade. Uma universidade que se propõe a ser crítica e aberta não tem o direito de estratificar, absolutizar qualquer conhecimento como um valor em si; ao contrário, reconhece que toda conquista do pensamento do homem passa a ser relativa, na medida em que se espacio temporaliza. Há sempre a necessidade de um entendimento novo.
Por conseguinte, formando profissionais de alto nível tecnológico e fazendo ciência, a universidade deve ser o lugar por excelência do cultivo do espírito, do saber, e onde se desenvolvem as mais altas formas da cultura e da reflexão, A universidade que não toma a si esta tarefa de refletir criticamente e de maneira continuada sobre o momento histórico em que ela vive, sobre o projeto de sua comunidade, não está realizando sua essência, sua característica que a especifica como tal crítica. Isto nos quer dizer que a universidade é, por excelência, razão concretizada, inteligência institucionalízada daí ser, por natureza, crítica, porque a razão é eminentemente crítica. Se entendemos a função específica da universidade como desenvolvimento da dimensão de racionalidade, poderemos visualizar o processar se dessa mesma racionalidade em dois momentos complementares: primeiro, a racionalidade instrumental crítica, porque tem a universidade a responsabilidade de formar os quadros superiores exigidos pelo desenvolvimento do país; segundo, a racionalidade crítico criadora, porque sua missão não se esgota na mera transmissão do que já está sabido, ela deve fazer avançar o saber. Criadora e crítica, porque além de tomar consciência continuamente do que faz, deve se colocar num processo permanente de revisão de suas próprias categorias, porque isso marca a historicidade crítica de uma instituição humana; criadora e crítica, porque específico da universidade é o esforço de ser e desenvolver nos seus membros a dimensão de uma consciência crítica, ou seja, aquele potencial humano racional constantemente ativo na leitura dos acontecimentos da realidade, para ver, para analisar, comparar, julgar, discernir e, finalmente, propor perspectivas racionais de ação, em acordo sempre com as exigências do homem que aspira a ser mais, dentro do processo histórico. Para ser consciência crítica, portanto, a universidade deve estar continuamente em interação com a sociedade, a realidade que a gera e sustenta.
Com essas pretensões, queremos construir uma universidade plantada numa realidade concreta, na qual terá suas raízes, para que possa criticamente identificar e estudar seus reais e significativos problemas e desafios.
Queremos uma universidade onde se torne possível e habitual trabalhar, refletir a nossa realidade histórico geográfica nos seus níveis social, político, econômico e cultural, desde a esfera mais próxima, o município, a micro região, o Estado, a região, o país, até as esferas mais remotas, o continente latino americano, o terceiro mundo, o planeta. Estar atentos para os desafios dessa nossa realidade e estudá los é a grande tarefa do corpo universitário.
Queremos, enfim, uma universidade "consciência crítica da sociedade", ou seja, um corpo responsável por indagar, questionar, investigar, debater, discernir, propor caminhos de soluções, avaliar, na medida em que exercita as funções de criação, conservação e transmissão da cultura. A universidade, entretanto, só poderá desempenhar tais funções quando for capaz de formar especialistas para os quadros dirigentes da própria universidade, do município, do Estado, da nação, com aguda consciência de nossa realidade social, política, econômica e cultural e equipada com adequado instrumental científico e técnico que, permitindo ampliar o poder do homem sobre a natureza, ponha a serviço da realização de cada pessoa as conquistas do saber humano. Propondo se a formar cientistas, profissionais do saber, a universidade ajuda a sociedade na busca de encontrar os instrumentos intelectuais que, dando ao homem consciência de suas necessidades, lhe possibilitam escolher meios de superação das estruturas que o oprimem. Podíamos sintetizar as funções da universidade no esforço para imprimir eficácia na ação transformadora do homem sobre si mesmo e sobre as instituições que historicamente criou.15
Queremos produzir conhecimento a partir de uma realidade vivida e não de critérios estereotipados e pré definidos por situações culturais distantes e alheias às que temos aqui e agora, Nesse contexto a validez de qualquer conhecimento será mensurada na proporção em que este possa, ou não, fazer entender melhor e mais profundamente a realidade concreta.
Queremos uma universidade em contínuo fazer se, Não imaginamos um modelo definitivo de universidade, mas pretendemos achar, inventar, conquistar nosso modelo, na medida em que a estivermos construindo. Nesses termos, queremos criar um inter-relacionamento professor aluno, fundamentado no princípio do incentivo à criatividade, à crítica, ao debate, ao estudo e, com isso, marcando a corresponsabilidade na condução do próprio processo. Trata se, portanto, de criar uma relação entre dois sujeitos empenhados em edificar a reflexão crítica: de um lado o professor, sujeito de criação, coordenação, proposição de estudos, questionamentos e debates; de outro, o aluno, sujeito nunca objeto de seu aprendizado, exercitando e desenvolvendo seu potencial crítico, através de um esforço 'inteligente de assimilação, de criação, de questionamento,
Para que um tal clima se faça, é obviamente necessário que o professor esteja sempre bem informado da realidade como um todo, e de sua área de especialização em particular, através do estudo e pesquisa, a fim de que possa proporcionar a seus alunos temas de reflexão concretos, problemas e fontes de estudos, proposições criativas e originais, decorrentes da incessante observação crítica da realidade. Ocasionando o desenvolvimento do potencial de reflexão crítica dos alunos, o professor se torna um motivador do saber. Dessa forma não se trata mais de uma universidade em que um sabe e muitos não sabem, mas em que muitos sabem algo e querem saber muito mais. Enfim, uma universidade onde, além de se consumir conhecimento, professor e aluno optaram por criá lo e produzi lo. É nesse sentido que o CELAM se expressa:

"o educando é o primeiro agente do processo educativo. é ele quem se educa a si mesmo; ao educador compete apenas estimular e ordenar inteligentemente esse processo, de maneira que não seja anulada a espontaneidade e criatividade do educando; pelo contrário, deve chegar a expressar em forma autenticamente pessoal o seu conteúdo".16

Enfim, cabe ao professor educador descobrir, efetivamente, como ser sujeito em diálogo com a realidade, com o aluno; ao aluno, fazer se sujeito em diálogo com o professor, com os demais companheiros com a realidade social, política, econômica e cultural, para que nessa busca de interação seja construída a universidade, que jamais poderá existir sem professor e aluno voltados para a criação e construção do saber engajado, por isso transformador.
Queremos uma universidade democrática e voltada inteiramente para as lutas democráticas. O corpo universitário, professor aluno e administração, necessita de espaço para assumir, cada um a seu nível, a responsabilidade: pelo todo. É nesses termos que pretendemos um corpo universitário que lute para eleger seus diretores a partir de critérios que correspondam aos objetivos da Universidade. Um corpo universitário não mais deve presenciar passivamente a nomeação de dirigentes universitários estribada em critérios antidemocráticos de simpatia, serviçalismo e subserviência ao poder dominante, político ou econômico.
Queremos, enfim, uma universidade onde possamos lutar para conquistar espaços de liberdade. Enquanto pensamos livremente, questionamos livremente, propomos livremente e livremente avaliamos a nossa responsabilidade.


Nos vemos na terça (2/10) às 17:45 no Anf. 10!